As seleções de formação de futebol masculino foram constituídas, entre 2016 e 2020, por uma larga maioria de futebolistas nascidos no primeiro semestre do ano.
No caso dos escalões mais jovens (sub-15, sub-16 e sub-17) mais de metade dos integrantes das equipas tinham, mesmo, nascido no primeiro trimestre do respetivo ano de nascimento, denotando forte presença do efeito da idade relativa. Em todas os escalões, cerca de três quartos dos jogadores nasceram entre janeiro e junho.
Nos escalões de formação, existe a possibilidade de jogadores nascidos em diferentes alturas do ano se encontrarem em diferentes fases de maturação biológica, com diferentes níveis de desenvolvimento físico e psicológico. Quando existe, o efeito da idade relativa pode constituir uma vantagem competitiva para os jogadores mais velhos e um fator de perda de talentos entre os jogadores mais novos (embora no que respeita às seleções nacionais esta questão não se coloque, visto que a angariação de futebolistas é feita pelos clubes).
Este efeito, verificável no futebol de formação masculino português, foi o objeto do mais recente estudo do Portugal Football Observatory.
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O estudo completo: